quinta-feira, 21 de julho de 2011

COREN-AL é contrário a projeto que reduzirá equipe do Samu


A respeito do divulgado ontem (18) na imprensa alagoana sobre o projeto do Governo do Estado de Alagoas de reduzir o número de profissionais nas Unidades de Saúde Básica do Serviço de Atendimento Móvel (Samu), o Conselho Regional de Enfermagem de Alagoas (Coren-AL) corrobora a opinião de que tal projeto será prejudicial à sociedade alagoana, pois tal redução certamente comprometerá a qualidade dos serviços prestados; sabendo que, por mais capacitados que sejam os profissionais do Samu, é humanamente impraticável realizar um bom atendimento em saúde com equipe reduzida dessa maneira.


O argumento de que, com a redução de profissionais, o Estado reduzirá custos e poderá aumentar o número de viaturas, se mostra descabido, pois sabe-se que a saúde não funciona como numa linha de montagem, em que se pode reduzir funcionários, comprar mais máquinas e ter a mesma qualidade de resultados em dobro. Na saúde o principal elemento é o humano. Dar boas condições de trabalho para os profissionais de saúde é um caminho certamente mais exitoso.


Esse projeto de mudança do Governo de Alagoas se baseia numa Portaria do Ministério da Saúde, que diz que a equipe de uma ambulância de socorro convencional do Samu deve ter uma composição mínima de um condutor-socorrista e um auxiliar-técnico de enfermagem. Hoje, cada ambulância do Samu realiza seus atendimentos com uma equipe formada por um motorista e dois técnicos de enfermagem.


O que o Coren-AL gostaria de ressaltar é que ambas as composições descumprem o que está disposto na Lei 7.498, de 1986, que afirma claramente, em seu parágrafo 15, que as atividades de Enfermagem, quando exercidas em instituições de saúde públicas e privadas, e em programas de saúde, somente podem ser desempenhadas sob a orientação e supervisão de enfermeiro, ou seja: é obrigatória a presença de, pelo menos, um enfermeiro em cada Unidade de Saúde Básica do Samu.


O Coren-AL vem insistindo nessa questão junto ao Governo do Estado de Alagoas, para que este cumpra a Lei e que coloque um enfermeiro em cada unidade do Samu. Este projeto de redução de profissionais das equipes do Samu, se colocado em prática, além de continuar desrespeitando a norma legal, irá prejudicar o atendimento de saúde à sociedade alagoana.


Amanhã, pela manhã, a presidente do COREN-AL, Lúcia Leite, participará de uma reunião com as entidades de classe para debater sobre o projeto. A questão deve ser levada, ainda, para uma audiência pública, proposta para acontecer na Assembléia Legislativa Estadual (ALE).

Fonte:
http://www.portalcofen.gov.br
Ascom/Coren-AL

terça-feira, 19 de julho de 2011

SINSAMU INFORMA



NEGOCIAÇÃO COM SECRETÁRIO DE SAÚDE, AVANÇOU COM UMA NOVA DATA PARA IMPLANTAÇÃO DAS MOTOLÂNCIAS.

O Sinsamu realizou hoje pela manhã, uma reunião importantíssima com o Secretário de Saúde Alexandre Toledo. Na Pauta redução dos tripulantes das unidades básicas (USB) do Samu Maceió e Arapiraca, volta do descanso noturno nas Bases Descentralizadas do Samu Maceió entre outras pautas.

1ª - Após muita negociação, ficou acordado que a implantação das modificações da tripulação das USB de 3 para 2 socorrista, daria mediante a implantação das Motolâncias que está prevista para o mês de setembro após o curso para essas unidades móvel. Portanto, as modificações dar-se-a à medida que for sendo implantado as Motolâncias inicialmente duas (2) e em breve mais três (3) motolância totalizando 5 motolância destinada a dar suporte as 11 unidades básicas.

Dessa forma, ficou garantindo que neste momento, o serviço continuará como sempre esteve com três (3) socorristas até 1º de setembro.

2ª - Volta do descanso noturno nas descentralizadas de acordo com as condições que já eram firmada na gestão anterior, (uma vez a unidade baixada houver uma necessidade real para atendimento em sua região, a equipe estará a disposição da base como sempre o fez) cabendo cada equipe se responsabilizar pelas ações contrárias.

3ª - Realização de uma nova avaliação do SEREST com a finalidade de definir condição de trabalho periculoso dos profissionais do SAMU e possivelmente implantar a condições de 40% periculosidade para os servidores do SAMU.

4ª - Implantação dos Condutores no PCC dos Auxiliares de Serviço de Saúde, com a lotação genérica na função de Condução de Paciente. Permitindo uma condições de Ascenção no Plano de Cargos e Carreiras e garantindo uma melhor condição de salário que seria de R$ 861,35 atualmente.

Para finalizar, o Sinsamu está sempre atento como sempre fez, aos cumprimentos dos direitos dos servidores dessas unidades, garantindo assim uma melhor condições de trabalho para todos os servidores do SAMU em Alagoas e principalmente garantir a população um atendimento de qualidade.


SINSAMU JUNTOS SAMOS FORTES

Deu No Alagoas24horas:Técnicos do Samu ameaçam entrar em greve


Amanda Dantas

Técnicos realizam simulação do atendimento com dois socorrista

Na manhã de hoje (19), técnicos do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) se reuniram na Avenida Fernandes Lima para protestar contra a medida do Governo anunciada no início desta semana, e que deverá entrar em vigor no dia 1º de agosto, que visa diminuir o número de técnicos que prestam atendimento nas unidades base do SAMU. A nova medida propõe a redução de um, dos dois técnicos de enfermagem que atendem atualmente nas sete unidades que circulam em Maceió.

De acordo com os servidores, a redução da equipe trará prejuízos principalmente à população, que terá a qualidade do socorro prejudicada. A tese dos servidores é de que casos de parada respiratória e politraumatismo não podem ser executados com uma equipe menor. De acordo com os manifestantes, o número mínimo de socorristas deve ser três.

Os servidores também informaram que deverão recorrer junto ao Ministério Público Estadual e buscarão apoio de entidades como Ministério Público Federal em Alagoas, Ministério do Trabalho, OAB/AL e Ministério da Saúde e acreditam que conseguirão o apoio destas entidades por que Alagoas ocupa o primeiro lugar no ranking de violência no país, o que aumenta os índices de atendimento.
Versão do Governo

O Estado propõe que o condutor e um técnico de enfermagem façam o trabalho. Medida semelhante à proposta pelo Governo de Alagoas já é adotada em outros estados brasileiros. Os servidores alagoanos rebatem a informação dizendo que em outras capitais a deficiência é suprida com motocicletas chamadas de ‘motolâncias’, o que não ocorrerá em Alagoas.

De acordo com o Governo, esta nova proposta servirá para aumentar os números de unidades móveis que atenderão a população. Para os técnicos, trata-se de redução de custos. Eles reivindicam ainda a realização de concursos públicos. “Se o governo quer aumentar as unidades de saúde, ele deve aumentar o quadro e não remanejar pessoal,” relatou o primeiro secretário do Sinsamu, Isaac Silva, que explicou ainda que o protesto é parte integrante do calendário de mobilização da categoria que deverá durar até o fim desta semana.

A equipe do Alagoas 24horas procurou o diretor-geral do Samu para falar a respeito do assunto e fomos informados, por meio de sua assessoria, que Iracildo Camelo estava em reunião a portas fechadas com sindicalistas e membros da Secretaria de Saúde em busca de uma solução.

Os servidores informaram que se até a sexta-feira (22), a diretoria do SAMU não apresentar uma solução satisfatória, a categoria entrará em greve.
O quadro

Atualmente 125 auxiliares e técnicos e mais 118 condutores do SAMU circulam pela cidade prestando atendimento à população.

www.alagoas24horas.com.br

Deu No Primeira edição:Servidores do Samu protestam contra redução no número de socorristas





Marcela Oliveira e Mickaell Clygens
www.primeiraedicao.com.br

Governo diz que profissionais retirados das ambulâncias conduzirão motolâncias

Marcela Oliveira e Mickaell Clygens

Cerca de 30 socorristas do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) realizaram um protesto, na manhã desta terça-feira (19), próximo a uma escola de enfermagem, no bairro do Farol. Eles protestaram contra a portaria que prevê a redução do efetivo nas cidades de Maceió e Arapiraca.

A redução atenderá a portaria nº 2048 do Ministério da Saúde (MS) para os atendimentos de urgência e emergência, que prevê para esses tipos de atendimento a quantidade mínima de um técnico de enfermagem e um condutor. Atualmente, são dois técnicos mais o condutor.

Para o Sindicato dos Servidores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SindSamu) essa medida irá dificultar o trabalho das equipes e prejudicará o atendimento. “É um absurdo o governo reduzir o número de pessoas. Isso vai prejudicar o pessoal do Samu e a própria população”, disse o 1º secretário do sindicato, Isaac Silva.

Um motorista, que não quis ter seu nome divulgado, concorda que a redução irá afetar na qualidade do serviço. “Já é difícil estacionar, procurar sinalização... só com duas pessoas na ambulância vai ficar ainda mais difícil”.

Atualmente, só em Maceió, trabalham 125 socorristas e 118 condutores. Com a medida, de acordo com o sindicato, haverá redução em 40% dos profissionais de enfermagem e em 20% dos condutores socorristas.

Conselho reprova redução

Em nota divulgada à imprensa, o Conselho de enfermagem de Alagoas (COREN-AL) corrobora a opinião de que tal projeto será prejudicial à sociedade alagoana, pois tal redução certamente comprometerá a qualidade dos serviços prestados.

“Sabendo que, por mais capacitados que sejam os profissionais do Samu, é humanamente impraticável realizar um bom atendimento em saúde com equipe reduzida dessa maneira. O argumento de que, com a redução de profissionais, o Estado reduzirá custos e poderá aumentar o número de viaturas, se mostra descabido, pois sabe-se que a saúde não funciona como numa linha de montagem, em que se pode reduzir funcionários, comprar mais máquinas e ter a mesma qualidade de resultados em dobro. Na saúde o principal elemento é o humano. Dar boas condições de trabalho para os profissionais de saúde é um caminho certamente mais exitoso”.

Motolâncias

A assessoria de comunicação do Samu informou à reportagem do Primeira Edição que as pessoas que serão retiradas das ambulâncias serão capacitadas para conduzirem as motolâncias.

“Não vai ter perda alguma. Caso o pessoal da ambulância precise de apoio, eles solicitarão uma motolância, ou vice-versa”, disse Arnaldo dos Santos, acrescentando que o serviço já foi implantado em outras estados, a exemplo de Pernambuco e Bahia, e tem mostrado eficácia no atendimento.

Segundo informou, Maceió ganhará cinco motos de socorro. Cada motolância dará suporte a duas ambulâncias. A mudança será posta em prática a partir do dia 01 de setembro deste ano.

Como ficará o atendimento

A equipe do Serviço Móvel de Urgência (Samu) realizou também uma simulação de como seria o atendimento com três e com dois integrantes da equipe. O condutor que é socorrista, e que pode ajudar em determinados casos, terá trabalho em dobro, pois contará com apenas um técnico em enfermagem para realizar os procedimentos cabíveis.

Passando para apenas um técnico e um socorrista a qualidade do atendimento a sociedade cairá e a demora crescerá. As dificuldades que os técnicos terão para realizar a prestação de serviço será maior até a chegada da Motolância, caso precisem.

“O motorista ainda tem que estacionar o veículo, fazer a sinalização correta, para depois ajudar o técnico em enfermagem junto com a vítima, enquanto poderia ter duas pessoas com o paciente ficará apenas uma, e claro que a demora vai ser maior, pois se valer mesmo à portaria vamos trabalhar com apenas um técnico na prestação dos serviços para a população”, disse um dos motoristas que não quis ter seu nome revelado.

Deu no CADAMINUTO:Sem acordo, SAMU promete paralisação dos serviços na próxima semana


por Jonathas Maresia
Site:Cadaminuto

Os profissionais de enfermagem que trabalhando no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) realizam um protesto, na manhã desta terça-feira (19), na Avenida Fernandes Lima em Maceió, questionando a redução em 40% do quadro.

Segundo os profissionais, a resolução do Ministério da Saúde tem como único objetivo ‘piorar’ um serviço que já é deficitário. “Durante toda esta semana vamos nos organizar com objetivo de encontrar uma solução com a Secretaria de Estado de Saúde de Alagoas (SESAU) e caso não se seja encontrada uma solução vamos paralisar todos os serviços nesta próxima segunda-feira (25)”, frisou um socorrista, ressaltando ainda que a resolução do ministério diminuirá de três atendentes pra dois em uma viatura.

“O movimento tem como objetivo alertar a sociedade para um prejuízo no atendimento das equipes do SAMU. Três profissionais realizando o socorro às vítimas já é considerado um número pequeno, imaginem com essa diminuição”, questionou um representante do movimento, Francisco Matta.

Os participantes distribuíam panfletos alertando à sociedade que o Ministério da Saúde não tem interesse com a saúde da população alagoana.

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